GM Santos da cidade de Nossa Senhora das Dores participou do simpósio.O treinamento prático contou com as instruções conduzidas pelo capitão Irlan Massai Calaça, do Comando de Operações Especiais(COE)
Foto: ssp.se.gov.br
Em Aracaju, o Comando Especial de Operações(COE) realizou o I Simpósio de Balística Terminal. O treinamento foi realizado durante na segunda-feira, 6/5, e contou com instruções teóricas e demonstrações práticas dos efeitos dos disparos de diferentes armas de fogo em diferentes superfícies.
As instruções teóricas foram realizadas durante a manhã, já a parte prática ocorreu no stand de tiros da Acadepol. No curso foram apresentados detalhes sobre a estrutura de materiais, formas das munições de acordo com o calibre, assim como o impacto dos disparos em superfícies como paredes, vidros, partes de carros e coletes balísticos.
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O treinamento prático contou com as instruções conduzidas pelo capitão Irlan Massai Calaça, do Comando de Operações Especiais (COE). “A ideia foi juntar todos os operadores de segurança para fazer todo um dia de discussão a respeito de balística, focado na parte de balística terminal, que é a ciência que estuda os projéteis a partir do momento em que ele toca o alvo”, explicou.
Já a parte teórica contou com palestras sobre o mesmo tema, como a ministrada pela perita criminal Fabinara Dantas, que teve como ênfase as lesões produzidas por projéteis de armas de fogo.
“Recebi o convite do capitão Calaça para ministrar a palestra. Além de falar da balística terminal, falei também da prática forense no estado, em que comentei sobre os exames que o Instituto de Criminalística realiza no momento. Então, falamos da balística forense e da prática no estado de Sergipe”, citou a perita criminal.
Na palestra, a perita também explanou sobre os detalhes do trabalho na área de balística, destacando resultados que são possíveis obter a partir da análise balística de um disparo e apresentou para os alunos características que um disparo pode deixar em uma determinada superfície.
“Falamos sobre exames de eficiência de armas de fogo, físico descritivo, de microcomparação balística, em que os alunos tiveram curiosidade e tiraram dúvidas. Na oportunidade, falei também sobre as lesões produzidas pelos projéteis, mostrando algumas características, de entrada, de saída; quando é um caso de tiro a curta distância e tiro encostado”, complementou.
Foto: ssp.se.gov.br
O treinamento possibilitou interação e troca de experiências entre as forças da segurança pública locais – guardas municipais; estaduais, polícias e a perícia; federais, como a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Forças Armadas; além de outros profissionais e atiradores esportivos.
Fonte: http://www.ssp.se.gov.br/Noticias/Detalhes?idNoticia=12678
Foto do arquivo pessoal do GM Santos